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Esclerodermia: Causas, Sintomas e Formas de Tratamento

Esclerodermia: Causas, Sintomas e Formas de Tratamento

A esclerodermia trata-se de uma doença autoimune. Ela prejudica a pele, esôfago e os pulmões. Graças ao seu diagnóstico complexo, muitos profissionais da área da saúde têm dificuldades para detectar a doença isso pode adiar o tratamento.

A cada um milhão de pessoas no mundo, 300 pessoas em média sofrem com essa doença. Como o próprio sistema de defesa do organismo ataca o corpo como se tivesse que combatê-lo, causa diversos sintomas no organismo.

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Esclerodermia 

Existem formas de melhorar a qualidade vida do paciente (Foto: Divulgação)

Um dos sintomas da doença é ter a pele com aparência mais jovial do que a sua idade real deveria aparentar. Isso acontece devido a produção excessiva de colágeno no organismo de quem sofre com a doença.

E o que parece uma vantagem inicialmente, acaba sendo uma desvantagem em relação a saúde e qualidade de vida.

Isso porque o excesso de colágeno deixa a pele dura. Com isso, a pessoa sente mais dificuldades para realizar movimentos simples, como pegar um garfo, pentear os cabelos, piscar ou falar.

(Foto: Divulgação)

Os sintomas podem ser tratados com o uso dos medicamentos corretos. Mas, existe um risco da pessoa sentir-se curada simplesmente porque os sintomas estão controlados. Por isso, tenha mais cuidado com o uso desses medicamentos.

Nunca use nada por conta própria, sempre consulte um médico para que o uso de medicamentos.

Sintomas paralelos da esclerodermia

Outras versões da doença também acometem órgãos internos e não somente a pele.

Em alguns casos as estruturas como esôfago, estômago, rins, coração e pulmões podem ser prejudicados. Nesse caso é mais simples de sentir seus efeitos a medida que a doença evolui.

Confira os principais sintomas:

Pele

  • Enrijecimento e pele mais grossa;
  • Inchaço nos dedos e dificuldade de movimentação;
  • Pele ressecada, porém brilhante;
  • Manchas na pele;
  • Vasos salientes que causam riscos vermelhos na pele;
  • Calcinose (pequenos nódulos em cima da pele por conta do excesso de cálcio);
  • Comichões;
  • A pele pode clarear, ou ficar mais escura;
  •  Edemas ao longo da pele;
  • Problemas de cicatrização podem estar entre os primeiros sintomas da doença;
  • Perda de pelos é outro sintoma que pode aparecer assim que a doença começa a se manifestar.

Problema gastrointestinal

  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Digestão mais lenta
  • Azia frequente;
  • Refluxo sempre que se alimenta ou faz atividades físicas;
  • Dificuldade para engolir até mesmo líquidos.

No trato respiratório

  • Falta de ar com frequência;
  • Respiração mais ofegante;
  • Tosse seca com frequência e sem motivação.

Outros sintomas

  • Dores fortes ao se movimentar, mais especificamente nas articulações;
  • Um cansaço constante e sem causa aparente;
  • Perda de peso inesperada ou de forma excessiva;
  • Dificuldade para dormir.

Esclerodermia: Causas

 

(Foto: Divulgação)

A esclerodermia é causada por mudanças no sistema de circulação do corpo.

No entanto, as causas ainda não foram definidas. Pode ser um fator genético, passado entre gerações, mas nenhum estudo cientifico aponta essa como causa única, ou como principal causa.

Alguns tratamentos alternativos podem ser usados para aliviar os sintomas. Esses tratamentos são complementares, mas jamais devem ser usados sozinhos.

Não abandone a medicação prescrita pelo médico em prol de tratamentos alternativos, pois isso pode ser determinante para a evolução do problema em velocidade recorde. No entanto, medicinas alternativas podem ajudar a amenizar os efeitos colaterais da doença

Como Aliviar os Sintomas

Por se tratar de uma doença com sintomas, e aspectos que podem mudar de acordo com o padrão de cada pessoa, não existe um tratamento único.

Cada caso deve ser avaliado pelo médico dermatologista ou reumatologista, de acordo com o local que a doença se manifesta.

Os médicos levarão em conta os sintomas, a gravidade e o que mais incomoda o paciente para tentar um tratamento para controle. Essa doença não tem cura, se trata de uma doença autoimune.

Entre os medicamentos utilizados para o controle e tratamento dessa doença estão:

  • Medicamentos anti-inflamatórios
  • Medicamentos imunossupressores
  • Anti-inflamatórios não esteroides

É muito comum o uso de medicamentos para o controle dos sintomas. Esses medicamentos vão trazer uma qualidade de vida ao paciente.

Entre os medicamentos para atenuar os sintomas estão os de controle da azia, medicamentos que ajudam o paciente a engolir alimentos, remédios para controle da pressão arterial, componentes que ajudam os rins a ter um bom funcionamento e até terapias alternativas.

Muitos pacientes optam por terapias com luzes como a cromoterapia, para melhorar os espasmos musculares e da pele.

A fisioterapia comum também pode ser usada para melhorias na mobilidade do paciente.

Mas antes de qualquer providência, procure ajuda profissional. Somente o médico poderá te receitar medicamentos e boas terapias para a evolução positiva do seu caso.

Assim como outras doenças, ela pode ser confundida com outros problemas de saúde. Por isso, a automedicação precisa ser evitada.

Abraços e fique com Deus!!

Dr. Juliano Pimentel

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Sobre o autor

Olá, eu sou o doutor Juliano Pimentel. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Também sou celíaco e tenho uma vida de pesquisa sobre o Glúten.

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