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Esclerose Múltipla o que fazer para melhorar os sintomas da doença

Esclerose Múltipla o que fazer para melhorar os sintomas da doença

A Esclerose Múltipla é uma doença que causa a incapacidade do cérebro e da medula espinhal devido à degeneração do sistema nervoso central.

É uma doença autoimune, se desenvolve quando o sistema imunológico ataca a mielina. 

A mielina é uma bainha protetora que cobre as fibras nervosas. É como se fosse aquela capinha que protege o fio.

Quando a mielina é atacada pode causar problemas de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.

Por isso, a esclerose múltipla é uma doença tão temida, pois o indivíduo vai perdendo os movimentos e as conexões com o cérebro aos poucos. Ou seja, o convívio social, a independência se esvai durante a vida.

Ainda não há cura para a esclerose múltipla. No entanto, bons hábitos ajudam a controlar os sintomas.

Leia até o final e compartilhe!

A esclerose múltipla

esclerose múltipla afeta principalmente mulheres.

A esclerose múltipla afeta principalmente mulheres.

A doença autoimune pode acontecer em qualquer pessoa e em qualquer idade. No entanto, as mulheres têm de duas a três vezes mais chances de serem afetadas. 

O início da doença geralmente ocorre por volta dos 20 e 40 anos. Vale lembrar que o histórico familiar conta muito. Ou seja, se seus pais ou irmãos tiverem, é mais provável que você possa ter também.

Os sinais e sintomas da EM variam muito. Afinal, eles dependem da quantidade de dano ao nervo e de quais nervos são afetados. 

Pessoas com EM grave, por exemplo, podem perder a capacidade de andar independentemente ou totalmente. Por outro lado, outras pessoas podem viver muitos anos sem o avanço da deterioração dos nervos. 

Sinais e sintomas

Como os sintomas dependem da evolução da doença, vou pontuar aqui os primeiros sinais de alerta de que você pode ter esclerose múltipla.

  • Dormência ou fraqueza em um ou mais membros, que normalmente ocorre em um lado do corpo por vez, ou nas pernas e no tronco, por exemplo.
  • Sensações de choque elétrico que ocorrem com certos movimentos do pescoço, especialmente dobrar o pescoço para a frente (sinal de Lhermitte).
  • Tremor, falta de coordenação ou marcha instável.
  • Diminuição da energia, fadiga, cansaço.
  • Disfunção da bexiga e intestino. 

Muito se estuda sobre a Esclerose Múltipla, mas ainda não existe uma cura. Porém, existe o consenso de que pacientes diagnosticados com EM têm uma vida de mais qualidade quando cuidam da fraqueza muscular, do intestino e da alimentação.

Como melhorar os sintomas e evitar a doença

Mais uma vez repito, não existe cura. O que vou pontuar aqui são estratégias que contribuem para a diminuição do avanço do sistema imune contra a mielina.

Fraqueza muscular

Fraqueza muscular é um dos sintomas de esclerose múltipla.

A razão pela qual você é capaz de andar, colocar suas roupas e pegar um copo da prateleira da cozinha é por causa da conexão entre seu cérebro e músculos. 

Seu cérebro controla a ação, enviando sinais elétricos aos músculos por meio de uma rede de nervos. Esses sinais dizem aos músculos para se moverem.

Porém, quando você tem esclerose múltipla seus nervos são afetados pelo seu sistema imunológico

Mas, com a mielina danificada, os sinais nervosos são impedidos de viajar corretamente do cérebro para certas partes do corpo. 

Sendo assim, os danos nos nervos podem deixar seus músculos rígidos ou fracos, reduzindo sua capacidade de se mover e realizar atividades cotidianas.

E o exercício é um componente importante desse tratamento. Afinal, uma combinação de exercícios cardiovasculares e de treinamento de força combate a fraqueza muscular e fornece mais energia. 

Quando a fraqueza é causada por danos às fibras nervosas, a estratégia de tratamento é usar os músculos afetados o máximo possível.

Além disso, é fundamental manter uma rotina adequada de sono e descanso, diminuir o estresse, manter a temperatura corporal baixa e claro, comer uma dieta saudável e equilibrada.

Disfunção Intestinal

A disfunção intestinal é um fator que pode agravar muito os sintomas da EM, como espasticidade ou disfunção da bexiga (1).

Quando os nervos prejudicados são os do intestino, o paciente perde o controle dos intestinos. Então, é muito comum o paciente ter diarreia e não conseguir controlar a vontade devido ao músculo prejudicado.

A perda de controle do intestino na EM pode ser de origem neurológica, ou relacionada à constipação

É possível manter o intestino regulado com atitudes simples.

Beba quantidades adequadas de líquidos pelo menos 2,5 litros de água líquidos por dia.

Inclua muita fibra em sua dieta, ou seja, frutas e vegetais frescos, carnes, sementes e cereais integrais.

Faça alguma atividade física. Estabeleça um horário e cronograma regulares para esvaziar os intestinos.

Converse com o médico sobre a possibilidade de usar remédios como amaciantes de fezes, suplementos formadores de volume, supositórios ou estimulação manual com seu médico. Pode levar várias semanas para saber se esses remédios estão funcionando.

O uso contínuo ou regular de laxantes geralmente não é recomendado.

Evite comer alimentos ricos em açúcar, glúten e industrializados. Esses alimentos causam inflamação do intestino e podem piorar todos esses sintomas. 

Alimentação 

É possível comer bem e controlar os sintomas da esclerose múltipla.

Quando o sistema imunológico do corpo ataca por engano seu próprio sistema nervoso central, uma mudança na alimentação já diminui a inflamação e inibi o avanço da destruição da mielina.

A alimentação das pessoas com EM devem ter como objetivo controlar os sintomas para melhorar a qualidade de vida geral.

Sendo assim, as escolhas corretas influenciam prevenindo ou controlando sua progressão, seus sintomas e reduzindo os surtos.

O ideal é que a dieta de pessoas com EM seja rica em antioxidantes para combater a inflamação. Além disso, é importante conter fibras para auxiliar os movimentos intestinais. Precisa ter equilíbrio entre cálcio e vitamina D para combater a osteoporose.

Por fim, precisa conter muitas vitaminas e minerais para combater a fadiga e promover o bem-estar.

Além disso, é reduza os alimentos  associados à inflamação crônica e que prejudicam a saúde (2).

Ou seja, é importante inserir alimentos probióticos como iogurte, kefir, Chucrute, kombucha, ou chá fermentado.

Fontes de fibras como frutas, legumes, nozes e sementes, por exemplo. A vitamina D em dia também auxilia na saúde óssea, mobilidade e energia. Por isso, ingira peixe oleoso, bife de fígado, gemas de ovo e tome sol.

Gorduras saudáveis, como óleos de oliva, linhaça, coco e abacate. Beba água, chás de ervas frescas.

O que evitar

Evite carnes processadas como salsichas, bacon, carnes enlatadas e carnes salgadas, defumadas ou curadas, por exemplo.

Carboidratos refinados como pão branco, macarrão, biscoitos e tortilhas de farinha também prejudica, por isso, evite ao máximo.

Alimentos fritos como batatas, frango, palitos de mussarela e donuts também entram nessa lista. Vale lembrar que fast food, batata frita e pratos de conveniência e congelados, margarina, gordura e óleos vegetais parcialmente hidrogenados também é melhor não consumir.

Por fim, esteja atento às bebidas. Afaste as bebidas adoçadas com açúcar como energéticas e esportivas, refrigerantes, chá doce e claro, limite o consumo de todas as bebidas alcoólicas quando possível.

A dieta anti-inflamatória pode ajudar muito. Confira no vídeo.

 

Abraços e fique com Deus!

Dr. Juliano Pimentel.

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Sobre o autor

Olá, eu sou o doutor Juliano Pimentel. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Também sou celíaco e tenho uma vida de pesquisa sobre o Glúten.

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