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Principais doenças que afetam a saúde feminina

Principais doenças que afetam a saúde feminina

No dia das mulheres, confira quais são as principais doenças que afetam a saúde feminina!

O corpo feminino é capaz de fazer coisas incríveis, a principal delas é gerar e alimentar outra vida. No entanto, este mesmo corpo está mais exposto a alguns tipos de doenças. 

Embora muitas das doenças mencionadas aqui afetem os dois sexos, algumas delas são mais prejudiciais à saúde feminina

Por isso, é importante ler com atenção e buscar ajuda para evitar essas doenças. E caso, você se perceba em alguma dessas condições que afetam a saúde feminina, não se acomode.

Existe saída para praticamente todas as doenças. O primeiro passo é você aceitar de peito aberto que não está bem e o segundo é se colocar à disposição para fazer o que precisa ser feito!

Leia até o final e comente!

Depressão afeta mais a saúde feminina

Mulher deprimida, pois, a depressão afeta mais a saúde feminina.

Depressão afeta mais a saúde feminina.

A depressão é a doença crônica com maior prevalência nos últimos anos. E a saúde feminina é a mais abalada por ela.

Para se ter ideia, em 2010 cerca de 5,5% da população mundial feminina havia sido diagnosticada com depressão. Por outro lado, os homens depressivos representavam cerca 3,2% (1, 2). 

Ou seja, a mulher tem uma prevalência de 1,7 mais chances de desenvolver depressão (3).

A verdade é que não existe um único motivo para a depressão. No entanto, o que se percebe é que os níveis flutuantes dos hormônios femininos durante o ciclo menstrual, gravidez, período pós-parto e menopausa aumentam o risco de depressão na mulher. 

Além disso, o estresse, histórico familiar, dor e problemas médicos também podem contribuir para o desenvolvimento da doença. E vale lembrar, que as mulheres têm até 8% mais chances de ter estresse crônico em comparação com os homens.

Por isso, é importante diminuir o consumo de alimentos inflamatórios e se manter ativa, tanto corpo como mente. Ou seja, caminhar diariamente, meditar, ler e orar ajudam no controle da doença.

Osteoporose e saúde da mulher

A osteoporose é a diminuição da densidade óssea e afeta ambos os sexos. No entanto, é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens (4).

Existem várias razões pelas quais as mulheres têm mais probabilidade de desenvolver osteoporose do que os homens. 

A principal delas é que as mulheres tendem a ter ossos menores e mais finos do que os homens.

Além disso, o estrogênio, um hormônio feminino que protege os ossos, diminui drasticamente quando as mulheres atingem a menopausa (5), o que pode causar perda óssea. É por isso que a chance de desenvolver osteoporose aumenta à medida que as mulheres chegam à menopausa.

As pessoas costumavam pensar que a osteoporose era uma parte inevitável do envelhecimento. Hoje, porém, sabemos sobre como prevenir, detectar e tratar a doença. 

Bons hábitos de vida, independente da idade, podem proteger seus ossos e diminuir suas chances de desenvolver osteoporose.

Infecções no trato urinário afetam mais a saúde feminina

A saúde feminina é mais afetada por infecção no trato urinário.

A infecção do trato urinário envolve os órgãos que produzem urina e a transportam para fora do corpo. Essas estruturas incluem os rins, os ureteres (tubos longos e delgados que conectam os rins à bexiga), a bexiga e a uretra. 

As mulheres são afetadas com muito mais frequência do que os homens, porque as mulheres têm uretra curta que permite a passagem relativamente fácil de bactérias para a bexiga (6).

A relação sexual pode fazer com que as bactérias se espalhem para cima na bexiga. Além disso, o uso de diafragmas anticoncepcionais e espermicidas pode alterar o ambiente bacteriano normal ao redor da uretra e aumentar a probabilidade de infecções.

Em mulheres grávidas, as mudanças temporárias na fisiologia e na anatomia do trato urinário tornam as gestantes candidatas a cistite e pielonefrite. 

As infecções renais e da bexiga podem representar um risco sério para mulheres grávidas e seus filhos ainda não nascidos, porque aumentam o risco de contrações prematuras ou parto e, às vezes, morte do feto ou do recém-nascido.

Para prevenir as infecções beba muita água, além disso, sempre que fizer xixi ou coco se limpe da frente para trás. E por fim, urine sempre após a relação sexual.

Disfunção da tireoide afeta mais mulheres

Embora milhões de homens sofram de disfunção tireoidiana, as mulheres têm 10 vezes mais probabilidade de apresentar desequilíbrio da tireoide.

Essa possibilidade maior de afetar a saúde feminina está ligada ao estrogênio, hormônio feminina.

Isso porque a interação entre a tireoide e os hormônios reprodutivos da mulher é significativa. Afinal, o hipotireoidismo pode causar infertilidade, aborto, síndrome pré-menstrual (TPM), osteoporose, endometriose, síndrome do ovário policístico (SOP) , ciclos irregulares, miomas uterinos, baixa libido e dificuldade em menopausa.

Além do mais, as mulheres são mais vulneráveis ​​após a gravidez e durante a perimenopausa (fase que marca o fim da vida reprodutiva da mulher) e menopausa. 

Para descobrir se há possibilidade do desenvolvimento da doença o indicado é fazer exames, falo mais sobre esses exames neste artigo

Além disso, é interessante investigar se há doença celíaca, já que Hashimoto e os celíacos costumam estar relacionados ao distúrbio da tireoide também!

AVC é mais comum em mulheres

AVC afeta mais a saúde feminina.

O AVC é a 4ª causa de morte em mulheres e mata mais mulheres do que homens (7). Na verdade, uma em cada cinco mulheres sofre um derrame.

E uma série de fatores está relacionado ao fato da saúde feminina ser mais impactada por AVC.  

A cada cem mil mulheres grávidas, 21 têm maior risco de ter um AVC durante o terceiro trimestre e pós-parto. Por isso, gestantes com pressão alta devem ser tratadas com medicamentos e monitoradas de perto.

Além disso, durante a gravidez há risco de desenvolver pré-eclâmpsia – é a hipertensão que se desenvolve durante a gravidez. 

A pré-eclâmpsia dobra o risco de acidente vascular cerebral mais tarde na vida. Se você tiver qualquer histórico de hipertensão, converse com seu médico sobre a ingestão de aspirina em baixas doses a partir do segundo trimestre.

As pílulas anticoncepcionais se tornaram muito mais seguras com o tempo, mas as mulheres que já estão sob risco de derrame devem tomar precauções extras. Outro complicador é fumar enquanto toma anticoncepcionais orais.

A enxaqueca está associada a AVC isquêmico em mulheres mais jovens, principalmente se fumam ou usam anticoncepcionais orais. Fumantes com enxaqueca acompanhada de aura devem parar imediatamente.

Por fim, a fibrilação atrial aumenta o risco de AVC entre mulheres com mais de 75 anos em 20%.

Por causa do alto risco de AVC nas mulheres, é importante cuidar de si mesma. Ou seja, descanse bastante, coma os alimentos certos, seja fisicamente ativa e não fume!

Outras doenças

Além dessas, muitas outras doenças são mais propensas a acometer a saúde feminina. Câncer de mama, ansiedade, fadiga crônica, túnel de carpo, enxaqueca, síndrome do intestino irritável, e óbvio, câncer de ovário e colo do útero.

No entanto, hábitos saudáveis como: comer alimentos orgânicos, evitar açúcares, industrializados e muito sal. Beber bastante água e manter corpo e mente ativos ajudam a evitar e tratar as doenças. 

>> Faça o que tem que ser feito!

Abraços e fique com Deus!

Dr. Juliano Pimentel.

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Sobre o autor

Olá, eu sou o doutor Juliano Pimentel. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Também sou celíaco e tenho uma vida de pesquisa sobre o Glúten.

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