Insulina – O grande segredo do emagrecimento saudável
Durante muitos anos as pessoas associaram o consumo de gordura ao excesso de peso. No entanto, estar acima do peso é muito mais uma questão hormonal e qualidade do que se come do que sobre gordura em si.
Neste artigo você vai entender porque manter a insulina controlada te ajuda a manter o peso ideal. E porque você deve consumir gordura para emagrecer e se manter saudável.
Leia até o final e compartilhe o artigo no grupo da família!
Qual a relação da insulina com a perda de peso?
Assim como um carro que precisa de combustível para andar, nosso corpo também precisa ser abastecido.
Aliás, precisamos ser abastecidos diariamente para que todas as funções vitais aconteçam.
Da mesma maneira que o carro tem o limite disponível para o combustível, nosso corpo também tem um tanque limitado para fazer bom uso do combustível.
O único problema é que nós não temos um painel mostrando quando o tanque está cheio. Mas, nós temos hormônios que fazem esse trabalho.
O principal hormônio responsável pela logística do combustível é o hormônio insulina. Ele é o responsável por identificar o tipo de combustível que está entrando no corpo e dar os comandos para as células e outros órgãos de como eles devem proceder para lidar com o abastecimento.
O corpo humano possui duas fontes primárias de combustível: carboidratos e gordura.
Carboidratos são a fonte primária de combustível do corpo, enquanto a gordura é a fonte secundária de energia do corpo, ou combustível de reserva.
O que isso significa é que, se tanto carboidratos quanto gordura estiverem presentes, o corpo usará os carboidratos primeiro, até que eles não estejam mais disponíveis, e então passará a queimar gordura como combustível.
Quando você come, a insulina é a responsável por transformar os alimentos em nutrientes básicos para entrarem na corrente sanguínea. Ou seja, as gorduras da dieta em ácidos graxos e os carboidratos em glicose.
O interruptor Insulina na prática
O hormônio insulina funciona então como um interruptor. Quando os carboidratos (ou glicose) estão presentes na dieta, seu corpo permanecerá em um estado de queima de carboidratos.
Quando a reserva de carboidrato termina, a insulina “gira o interruptor” e começa a queimar gordura como combustível.
Em um estado de equilíbrio, o corpo deve ser capaz de fazer a transição natural entre o uso de carboidratos e gordura como combustível.
Toda vez que você come, a insulina é ativada. Pois, é um sinal para converter os alimentos que você acabou de comer em energia armazenada.
Quando você termina de comer, porém, a insulina ativa o corpo para usar a energia armazenada.
É esse processo de armazenar alimentos como energia e, em seguida, aproveitar a energia armazenada, que torna o corpo humano eficiente.
O grande desafio para perder peso é manter os períodos insulina ativados para armazenar e queimar em equilíbrio.
E esse equilíbrio se dá especificamente por duas características: qualidade e frequência.
Qualidade e frequência alimentar
Nem todas as calorias são criadas da mesma forma, e é a qualidade dos alimentos que você ingere e o equilíbrio dos macronutrientes que determinam a eficiência ou a ineficiência da queima de gordura corporal.
De todos os macronutrientes, são os carboidratos, não a gordura ou a proteína, que têm o maior impacto na insulina.
Se você tem uma fatia de pão, uma de abacate e um bife de frango, por exemplo, a fatia de pão é o que mais vai elevar a insulina. E consequentemente aumentar também a glicose no sangue.
Quanto mais carboidratos você ingere, mais alto é o açúcar no sangue, mais altos são os níveis de insulina e, portanto, mais você os armazenará como gordura corporal.
Resistência à insulina
O seu corpo sempre vai priorizar o uso de carboidratos como combustível em vez de gordura. Além do mais, se você continuar a comer carboidratos, nunca vai dar a chance do corpo usar a gordura armazenada como combustível para criação de energia.
Com o tempo, fica cada vez mais difícil para o seu corpo mudar o interruptor e transferir a gordura armazenada em energia, porque você se torna cada vez mais resistente à insulina.
Quanto mais resistente a insulina maior a probabilidade de ânsia e vontade de comer açúcar e carboidrato. Isso porque os níveis de leptina, o hormônio da fome, também ficam elevados.
Dependendo de quão resistente sua insulina é (ou seja, quão altos são seus níveis de insulina e quão responsivas suas células são à insulina), até mesmo consumir alimentos inteiros de carboidratos pode tornar a queima de gordura para combustível muito difícil.
Por exemplo, uma dieta de biscoito e pães no café da manhã, macarrão e batatas no almoço e risoto no jantar pode tornar a queima de gordura como combustível quase impossível para alguém com resistência à insulina ou alguém que está acima do peso por um longo período de tempo, porque a carga de carboidratos é simplesmente muito alto.
Confira como substituir o macarrão.
Emagrecendo com saúde
O primeiro passo para emagrecer com saúde é reverter o quadro de resistência à insulina para um estado de queima de gordura.
E para que isso aconteça de maneira saudável é preciso diminuir o consumo de carboidratos e aumentar o consumo de gordura.
Afinal, sem gordura, o corpo continuará a usar e a desejar carboidratos como combustível e nunca “girará o botão” para converter a gordura armazenada de volta em energia, então nunca terá a oportunidade de queimar gordura corporal.
A gordura além de ativar a insulina com mais delicadeza que os carboidratos, ajuda a controlar nossos sinais de fome.
No café da manhã, ao invés de comer pão, prefira abacate, morango, coco, pêssego fresco. Ou seja, fontes de gorduras saudáveis. Adicione também amêndoas e óleo de coco.
Mas, não é para comer muito. Como com moderação e você vai se sentir saciado por mais tempo.
Deixe o carboidrato para o almoço. Mas, preze pela qualidade dos alimentos. Quinoa, batatas, arroz e mandioca, por exemplo, são ótimas opções. Mas, adicione também verduras e outros vegetais.
Se sentir fome a tarde coma uma fonte de gordura. Como as opções do café da manhã. E no jantar aposte em refeições mais leves, com fontes proteicas e com pouco carboidrato.
Limitar a três refeições diárias e com qualidade será muito útil para você.
Antes de ir, confira as melhores gorduras para cozinhar!
Abraços e fique com Deus!
Dr. Juliano Pimentel.
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