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Síndrome ASIA a doença do silicone

Síndrome ASIA a doença do silicone

Você já ouviu falar sobre a síndrome de ASIA associada ao implante de silicone?

A Síndrome Autoimune Inflamatória Induzida por Adjuvantes (ASIA) é uma patologia. Mencionada a primeira vez em 2011 por Shoenfeld. 

A síndrome engloba várias condições e fenômenos autoimunes que acontecem após a exposição a substâncias com atividade adjuvante, como a prótese de silicone, por exemplo.

Do ponto de vista clínico, os principais sintomas são mialgia, artralgia, fadiga crônica e boca seca. Além disso, manifestações neurológicas como distúrbios cognitivos, como perda de memória e deficiências neurológicas, por exemplo.

Assim como outras doenças autoimunes, a sindrome de ASIA envolve uma interação entre fatores ambientais e predisposição genética.

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Detalhes da Síndrome de ASIA

Síndrome de ASIA e doença do silicone.

Síndrome de ASIA e doença do silicone.

A Síndrome de ASIA é uma condição nova. Não há ainda uma grande gama de estudos e especificações sobre sintomas e métodos de cura.

A ASIA é um conjunto de doenças imunes causadas por uma exposição anterior a um agente adjuvante. 

Como adjuvantes podemos considerar toda matéria prima adicionada à forma farmacêutica para incrementar a qualidade e baratear a produção de vacinas.

Sendo assim, existem 3 denominadores comuns que podem causar os sintomas de ASIA:

1 – Síndrome de miofasciíte macrofágica (MMF), um fenômeno pós-vacinação causado por exposição ao alumínio.

2 – Síndrome da Guerra do Golfo (GWS) devido a exposição ao urânio empobrecido e as emanações tóxicas de incêndios em poços de petróleo.

3 – Doença do Implante de Silicone (BII), causada pelo implante de silicone.

O alumínio, urânio e o silicone contribuem como gatilho para o desenvolvimento de doenças inflamatórias e autoimunes em humanos geneticamente suscetíveis.

Apesar de ter relação com a MMF e GWS, neste artigo vamos tratar especificamente da  síndrome de ASIA relacionada a doença do silicone. 

A doença do silicone

No início dos anos 90, o silicone era considerado um material inerte. E, portanto, incapaz de desencadear fenômenos imunes. Porém, análises recentes estimam o risco de desenvolver doenças do tecido conjuntivo após implante de silicone. As chances são de apenas 0,8% da população geral. 

Entretanto, esses estudos admitiam considerar apenas pacientes que apresentavam doenças autoimunes conhecidas. Não consideraram, portanto, pacientes com manifestações como artralgias, mialgias. Nem mesmo, manifestações neurológicas.

A doença do silicone é um conjunto de sintomas que não se enquadram em nenhum outro diagnóstico de doença clássica. 

Sendo assim, não é atualmente reconhecido como um diagnóstico médico oficial. Além disso, não existe um código de diagnóstico para ele. É mal compreendido e não foi estudado muito como uma condição única.

Os sintomas

A síndrome de ASIA do silicone impacta cada indivíduo de uma maneira única. Os sintomas podem incluir:

  • Dores nas articulações e músculos.
  • Assim como fadiga crônica, problemas de memória e concentração.
  • Problemas respiratórios, bem como distúrbios de sono, ansiedade e depressão.
  • Além disso, erupções cutâneas e problemas de pele, boca seca e olhos secos.
  • Por fim, dores de cabeça e perda de cabelo. Problemas gastrointestinais também estão relacionados. 

Os sintomas podem aparecer a qualquer momento após a cirurgia de implante. Ou seja, pode ser  imediatamente após a cirurgia, ou anos depois (1).

Muitos dos sintomas de BII estão associados a doenças autoimunes e do tecido conjuntivo. Como lúpus, artrite reumatoide e esclerodermia, por exemplo. Algumas pessoas que têm doença do silicone também são diagnosticadas com um distúrbio autoimune. Ou ainda, com disturbio do tecido conjuntivo específico, por exemplo.

Em muitos casos, mas não em todos, a cirurgia para remover os implantes mamários melhora ou resolve completamente os sintomas de BII.

O tratamento 

A doença do implante mamário não é bem compreendida. Por isso, os cirurgiões plásticos adotam abordagens diferentes para tratar.

No entanto, o tratamento com maior probabilidade de melhorar os sintomas a longo prazo é remover os implantes e as cápsulas de tecido cicatricial ao redor, e não substituir os implantes por novos.

Para o tratamento ser eficaz é necessário a cirurgia denominada de capsulectomia em bloco. Essa abordagem ajuda a evitar que silicone biofilme (colônias de bactérias que se aderem umas às outras e ao implante). Além disso, evita que outras substâncias que estão dentro da cápsula escapem para o corpo.

Além disso, a remoção total das cápsulas de tecido cicatricial também diminui o risco de que o fluido se acumule nessa área após a cirurgia. Isso é conhecido como seroma. 

Outra abordagem é a capsulectomia “total” ou “completa”. 

Se você tem algum desses sintomas e deseja fazer a cirurgia explante do silicone procure um médico de confiança e que seja especialista em explante. 

Abraços e fique com Deus!

Dr. Juliano Pimentel.

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Sobre o autor

Olá, eu sou o doutor Juliano Pimentel. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Também sou celíaco e tenho uma vida de pesquisa sobre o Glúten.

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