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3 dicas para lidar com azia.

3 dicas para lidar com azia.

Azia e má digestão são problemas presentes na vida de mais de 20 milhões de brasileiros adultos. Mas, existem maneiras de lidar com a azia de modo a não incomodar tanto, nem atrapalhar nos afazeres do dia a dia.

Porque sim, a sensação de queimação incomoda e atrapalha as pessoas em sua rotina. É uma condição dolorosa e debilitante, e sempre traz alguma ansiedade, pois os sintomas podem se assemelhar a um evento cardíaco.

O que é azia?

Como lidar com azia | Juliano Pimentel.

3 maneiras de lidar com azia.

A azia é tão incomoda porque o principal sintoma é uma dor ardente no peito que geralmente começa depois de comer ou beber e piora quando você se deita. 

Ainda que o nome azia não tenha nada a ver com o coração, às vezes parece que sim, por causa desse incômodo próximo ao peito. 

Além disso, também pode ser acompanhado por um gosto desagradável na boca e dificuldade em engolir.

De modo geral a azia é causada pelo refluxo ácido, que acontece quando o ácido do estômago flui para o esôfago. 

A dor resultante é porque o revestimento do esôfago é muito mais sensível do que o revestimento do estômago. Quando o refluxo ácido se torna uma condição crônica, é chamado de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Além dos sintomas desconfortáveis ​​e preocupantes, a DRGE e a azia podem ter sérias consequências para a saúde, incluindo um risco aumentado de câncer de esôfago e esofagite. Há também uma correlação entre DRGE e síndrome do intestino irritável (SII) – mais sobre isso abaixo.

Síndrome Do Intestino Irritável causada pelo Glúten

As causas da azia e DRGE 

Considerando o que já foi explicado até aqui, seria fácil assumir que a causa da azia e da DRGE é um excesso de ácido estomacal. 

No entanto, não é bem assim. Primeiramente você precisa saber que:

  • Azia e DRGE são cada vez mais comuns com a idade. Ou seja, produzimos menos ácido estomacal à medida que envelhecemos.

No entanto, a abordagem típica para tratar azia e DRGE é diminuir a produção de ácido estomacal. 

Não é de admirar que esses tratamentos sejam muitas vezes ineficazes – eles não abordam a causa raiz e apenas mascaram os sintomas – temporariamente!

Na verdade, eles podem piorar uma situação ruim. Antiácidos vendidos sem receita, como Tums ou Maalox, por exemplo, podem causar constipação. Outros tratamentos, como inibidores da bomba de prótons, podem afetar o equilíbrio das bactérias no intestino, com efeitos de longo alcance, com uso a longo prazo.

Então, o que causa azia e DRGE?

Como o esôfago é sensível, qualquer quantidade de ácido pode ser prejudicial. É por isso que a válvula esofágica inferior (LES) atua como um “portão” unidirecional que permite que alimentos e líquidos entrem no estômago, mas impede que o ácido estomacal escape para o esôfago. 

Com isso em mente, faz sentido que a causa raiz não seja necessariamente um excesso de ácido que deve ser de alguma forma interrompido, mas um mau funcionamento do LES (o portãozinho entre esôfago e estômago).

Várias coisas podem fazer com que o LES funcione de forma ineficaz, incluindo:

  • Comer demais
  • Obesidade
  • Deitar depois de comer
  • Curvar-se com o estômago cheio

A maioria das pessoas com azia e DRGE percebe o impacto dessas coisas em seus sintomas, e certamente faz sentido que a pressão abdominal faça com que o conteúdo do estômago volte para o esôfago. No entanto, muitas vezes falta um elemento vital – o papel das bactérias intestinais.

A função do intestino para lidar com a azia.

Pesquisas mostram que um desequilíbrio bacteriano no intestino produz gás suficiente para criar o mesmo tipo de pressão que os fatores acima, o que empurra o ácido do estômago para o esôfago. 

O papel das bactérias também explica a correlação entre DRGE e SII, uma vez que a SII também é resultado de desequilíbrios das bactérias intestinais.

Este supercrescimento bacteriano é desencadeado pela má digestão de carboidratos. 

Ironicamente, a redução do ácido estomacal contribui para o crescimento excessivo de bactérias. O gás resultante leva a um mau funcionamento do LES, de modo que o ácido escapa do estômago para o esôfago.

Essa dinâmica destaca as dificuldades com os inibidores da bomba de prótons como tratamento para a DRGE. Se eles criam supercrescimento bacteriano, em última análise, contribuem para um aumento, não para uma diminuição, da DRGE. Ou seja, o tratamento só piora a doença a longo prazo.

Azia, queimação e Refluxo.

Maneiras de lidar com azia

Já ficou claro que muitos tratamentos convencionais podem piorar a situação e agir como uma solução de curativo na melhor das hipóteses. 

Por isso, uma abordagem mais interessante é chegar à raiz do problema: supercrescimento bacteriano causado em parte pela falta de ácido estomacal. As etapas a seguir podem ajudar.

1 – Priorizar uma dieta que evite o crescimento excessivo de bactérias e proteja o ácido estomacal

O primeiro passo para lidar com a azia é entender que a comida que você consome desempenha um grande papel no equilíbrio de bactérias. 

Alguns estudos descobriram que uma dieta baixa em carboidratos, por exemplo, retarda o crescimento de bactérias “ruins” no intestino e, consequentemente, reduz os sintomas. Algumas estratégias incluem:

  • Concentre-se em carboidratos complexos, como batata-doce e aveia, quando você come carboidratos.
  • Evite alimentos excessivamente processados ​​comercializados como “low carb”
  • Elimine os adoçantes artificiais e reduza o consumo de frutose.
  • Evite alimentos extremamente ricos em fibras, pois podem contribuir para o aumento de gases
  • Siga uma dieta baixa em Glúten, pois a dificuldade de digestão do glúten pode prejudicar o povoamento das bactérias intestinais. 

2 – Restaurar o ácido estomacal

Para lidar com a azia não significa reduzir o ácido estomacal e sim, aumentar. Algumas maneiras de aumentar a produção de ácido estomacal incluem:

  • Pequenas doses de ervas amargas, incluindo raiz dente-de-leão, gengibre, raiz de genciana e espinheira santa. 
  • Vinagre de maçã, suco de limão e mel não pasteurizado.
  • Suplementos de ácido clorídrico. (Estes são melhor usados ​​sob supervisão, pois são necessários alguns testes para obter a dose certa.)
  • Mudanças no estilo de vida, como evitar beber muita água com as refeições, o que pode diluir o ácido estomacal.

3 – Restaurar as bactérias intestinais benéficas e o revestimento intestinal

O objetivo final para lidar com azia é trazer o equilíbrio bacteriano de volta ao seu sistema digestivo. 

Suplementos probióticos podem ajudar a restaurar boas bactérias, mas alimentos e bebidas fermentadas são uma opção ainda melhor, pois contêm outros nutrientes benéficos. Isso inclui itens como kefir, iogurte, kimchi, chucrute, tempeh e kombucha (mas esteja ciente do teor de açúcar em seu kombucha!)

Também é importante proteger o revestimento do estômago. Certos medicamentos como esteróides, aspirina e ibuprofeno podem irritar o revestimento do intestino. 

O estresse também pode danificar o revestimento do estômago, portanto, as estratégias de redução do estresse são sempre uma boa ideia.

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Abraços e fique com Deus!

Dr. Juliano Pimentel.

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Sobre o autor

Olá, eu sou o doutor Juliano Pimentel. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Também sou celíaco e tenho uma vida de pesquisa sobre o Glúten.

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